29 setembro 2007

Poder (quando a alma se põe em sentido) (1)

O condutor da viatura Volvo do Sr. João Latsua estaciona à entrada da garagem da vivenda do chefe, podendo ser vista da rua onde me encontro, muito perto. Imediatamente o segurança sai da viatura e vem abrir a porta da estrutura enquanto o condutor, que saíra antes, está em sentido. O Sr. João, chefe, estrutura, caminha rapidamente para casa, sem olhar nem cumprimentar. O condutor reentra e toca a buzina. Saiem a correr da vivenda duas empregadas, vestidas de bata e touca. O segurança abre a bagageira, dá ordens breves e as empregadas começam a carregar as numerosas e diversas compras para a semana do chefe.
Está o poder do chefe nele? O chefe é poder, substância de poder, poder coagulado?

4 comentários:

Anónimo disse...

Eh..num dos meus posts, eu por acaso dizia que a chefia em Mocambique era demais chefistas.

Ate o chefe menos chefe, quando veste a sua capa de chefe esquece-se dos principios mais basicos da boa educacao. Nao cumprimenta ninguem, nao respeita ninguem (so quer ser respeitado) e de uma cara por vezes muito bem educado passa a mal educado. As vezes penso que os chefes atrofiam a mente dos seus subordinados, e consequentemente quando o chefe nao esta, quem mais pode dizer sim ou nao a uma simples pergunta??

Carlos Serra disse...

Aguarde a continuidade da curta série...Abraço!

João Feijó disse...

Em todo o lado há de tudo. Eu sempre disse: se quiseres conhecer o carácter de uma pessoa, experimenta dar-lhe poder.

Carlos Serra disse...

Vejam a continuidade da série.