30 outubro 2007

Aspectos dramáticos da vida na Grande Maputo (2)

Há dois problemas concernentes ao abastecimento de água na cidade de Maputo: (1) exaustão das reservas e (2) falta de acesso a água potável. No primeiro caso, as fábricas Mozal e de ferro e aço irão consumir 4o% das reservas de água, estimadas em 200 milhões de m3/ano. Os restantes 120 milhões serão insuficientes para abastecer a cidade. O consumo médio actual da rede é de 165 litros/pessoa. Caso a população prevista para 2010 venha a ser atendida, o consumo médio máximo baixará para 125 litros/pessoa/dia.
Apenas 41% da população é abastecida pela Empresa Águas de Moçambique, cuja rede sofre perdas na ordem dos 41%.
Finalmente, o sistema de adução para o reservatório do Umbulúzi é insuficiente para a procura actual (Fonte: Ministério da Administração Estatal/Conselho Municipal de Maputo/Conselho Municipal da Matola, Plano da estrutura da área metropolitana de Maputo, Relatório final (versão preliminar), volume V, resumo do plano, Março de 1999, p. 7).

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