21 junho 2016

Uma opinião

"Sobre o desespero dos muitos" é a mais recente crónica de Sérgio Vieira, a conferir aqui.
Adenda: sobre a dívida do país, tema da primeira parte da crónica de Vieira, recorde neste diário a posição de Gabriel Muthisse, aqui.
Adenda 2 às 19:43: o ex-Presidente da República, Joaquim Chissano, pediu aos Moçambicanos para terem calma e não enveredar por conclusões precipitadas sobre a dívida do país, colocando a carroça à frente dos bois [sic], é necessário que as pessoas que trabalham no assunto o façam em condições de calma - "Rádio Moçambique", jornal da noite das 19:30.

2 comentários:

nachingweya disse...

A fundação para o corrente "desespero de muitos " é a completa inexistencia de um Estado. No seu desespero SV parece invocar Nietsche: " Uma boa Guerra é preferível a uma Má Paz" . Grande motor motivacional para as guerras de libertação.
SV não o diz mas pode haver uma correlação causal entre pilhagens do Bem publico e a revolta dos excluidos.
Creio nao haver qualquer sombra de duvidas que as dividas escondidas equivalem a muitos, mas mesmo muitos, camioes queimados, vidas perecidas e sonhos destruidos na nossa e em futuras geraçoes.
Como se explica que so medicamentos do Sistema nacional de Saude sejam importados por via de entidades privadas, que o exercito e a policia nacionais sejam equipadas por via de empresas do filho do tio Patinhas. Onde se manifestam a existencia do Estado?

Sir Baba Sharubu disse...

"A divida do pais"

As autoridades foram demasiado lentas em proclamar a situação sob controle.

O fiasco atuneiro representou um fracasso impressionante para a liderança moçambicana.