30 agosto 2016

Dos mortos sem paz e ponto de agenda [3]

Segundo número aqui. Escrevi, já, que somos um país produtor de mortos sem sepultura e sem paz. Falei-vos do tráfico de escravos, observando que deu origem a milhares de mortos sem sepultura, seus espíritos errando sem paz, camponeses e artesãos fugindo sem descanso. Mas o percurso castrense prosseguiu de forma severa. A ocupação militar colonial a partir de 1886 e os conflitos entre Portugal e a Alemanha no decorrer da Primeira Guerra Mundial (especialmente entre 1916 e 1918 no norte/centro do país) ampliaram o medo, a morte, o saque e a fuga nas comunidades aldeãs.

Sem comentários: